No verão de 1944, a Alemanha se encontrava em uma situação desesperadora. Na Frente Oriental, o Exército Vermelho avançava rápida e impiedosamente; a oeste e ao sul, depois de tomar a Itália, o restante dos Aliados batia à porta dos nazistas. A inevitável derrota do Terceiro Reich parecia óbvia para todos, menos para Hitler. Ele segue obstinado em criar uma linha de defesa para proteger o território alemão, especialmente a capital Berlim. O Füher ordena o recrutamento de qualquer cidadão em condições de empunhar uma arma e para tanto ele cria a "Volkssturm", a tempestade do povo.
As terríveis perdas sofridas pelo exército alemão e os problemas em recrutar novos soldados, obrigaram os nazistas a modificar os anteriores parâmetros muito mais restritivos e a iniciar um recrutamento maciço e obrigatório de todos os homens com idade entre 16 e 60 anos, mediante um edito emitido pelo próprio Hitler.
As terríveis perdas sofridas pelo exército alemão e os problemas em recrutar novos soldados, obrigaram os nazistas a modificar os anteriores parâmetros muito mais restritivos e a iniciar um recrutamento maciço e obrigatório de todos os homens com idade entre 16 e 60 anos, mediante um edito emitido pelo próprio Hitler.
Não havia uniformes para os novos recrutas. A maioria deles usava roupas civis com uma braçadeira vermelha e preta no braço esquerdo, muitos optaram por usar o uniforme dos seus trabalhos. A Volkssturm foi organizada em milícias compostas por 642 homens, que em teoria, teriam que defender as cidades em que foram estabelecidas antes da invasão dos Aliados.
Entre outras coisas, o edito dizia:
"O inimigo tomou medidas para esmagar nosso império, para destruir o povo alemão e nossa ordem social, o objetivo final deles é o extermínio da raça alemã. [...] Mais uma vez, pela nossa férrea força de vontade, a continuidade do Império e, portanto, da Europa, está assegurada. Mas, como nossos inimigos pensam que podem nos dar o golpe final, decidimos novamente usar o poder do nosso povo. [...] As intenções do nosso inimigo, o judaísmo internacional, para nos aniquilar, será destruído pela vontade do povo alemão."
Todos os novos recrutas que se juntaram a Volkssturm ficaram debaixo das ordens diretas do Partido Nazista. Membros da Juventude Hitlerista, veteranos da Primeira Guerra Mundial e mesmo outros alemães sem qualquer treinamento militar foram submetidos à uma preparação rápida, que devido à urgência, consistia quase tão somente em aprender a atirar.
A escassez de armas e munições, obrigou os alemães a tirar a poeira e a lubrificar velhos rifles, armas de colecionadores e até mesmo as apreendidas do inimigo. Os mais sortudos ganhavam uma "Panzerfaust" ( Punho blindado ), uma espécie de bazuca de fabricação rápida e barata, fácil de usar e considerada bastante efetiva como arma anti-tanque.
"O inimigo tomou medidas para esmagar nosso império, para destruir o povo alemão e nossa ordem social, o objetivo final deles é o extermínio da raça alemã. [...] Mais uma vez, pela nossa férrea força de vontade, a continuidade do Império e, portanto, da Europa, está assegurada. Mas, como nossos inimigos pensam que podem nos dar o golpe final, decidimos novamente usar o poder do nosso povo. [...] As intenções do nosso inimigo, o judaísmo internacional, para nos aniquilar, será destruído pela vontade do povo alemão."
Todos os novos recrutas que se juntaram a Volkssturm ficaram debaixo das ordens diretas do Partido Nazista. Membros da Juventude Hitlerista, veteranos da Primeira Guerra Mundial e mesmo outros alemães sem qualquer treinamento militar foram submetidos à uma preparação rápida, que devido à urgência, consistia quase tão somente em aprender a atirar.
A escassez de armas e munições, obrigou os alemães a tirar a poeira e a lubrificar velhos rifles, armas de colecionadores e até mesmo as apreendidas do inimigo. Os mais sortudos ganhavam uma "Panzerfaust" ( Punho blindado ), uma espécie de bazuca de fabricação rápida e barata, fácil de usar e considerada bastante efetiva como arma anti-tanque.
Não havia uniformes para os novos recrutas. A maioria deles usava roupas civis com uma braçadeira vermelha e preta no braço esquerdo, muitos optaram por usar o uniforme dos seus trabalhos. A Volkssturm foi organizada em milícias compostas por 642 homens, que em teoria, teriam que defender as cidades em que foram estabelecidas antes da invasão dos Aliados.
Com a pressão dos Aliados, muitos milicianos foram enviados para a frentes de batalha, a fim de suprir as perdas da Werhmacht. As únicas unidades da Volkssturm que tiveram alguma importância foram as que lutaram para defender suas cidades. Na Batalha de Berlim, cerca de 40 mil milicianos, formados principalmente de jovens e idosos, tornaram-se a última defesa da cidade contra o Exército Vermelho.
A eficiência da Volkssturm foi pouca, quase inexistente. Os recrutas não tiveram tempo para serem treinados, tampouco havia instrutores experientes. Quase todos os instrutores eram veteranos da Primeira Guerra Mundial, homens que nunca tinham enfrentado um exército moderno. Salvo alguns casos esporádicos em pequenas cidades, a Volkssturm teve pouco efeito sobre o avassalador avanço dos Aliados.
Essa combinação de três fotografias mostra a reação de um adolescente de 16 anos, membro da Volkssturm, depois de ser capturado pelas forças norte-americanas, em um local desconhecido na Alemanha, em 1945. Porém…
… não foram todos os que tiveram a mesma sorte.