Doações
De acordo com Seth, na cultura islâmica existe uma contribuição — equivalente a 2,5% da renda familiar — que é paga por todos os muçulmanos na forma de doações a instituições de caridade. A grande maioria dessas entidades realmente está focada em usar os donativos para o bem, mas, assim como ocorre por todo o mundo, no meio dessas associações todas, também existem algumas que são corruptas.
De acordo com Seth, na cultura islâmica existe uma contribuição — equivalente a 2,5% da renda familiar — que é paga por todos os muçulmanos na forma de doações a instituições de caridade. A grande maioria dessas entidades realmente está focada em usar os donativos para o bem, mas, assim como ocorre por todo o mundo, no meio dessas associações todas, também existem algumas que são corruptas.
O problema é que, além de encher os bolsos com o dinheiro desviado pelas entidades do mal, muitas vezes acontece de as instituições do bem acabarem sendo dominadas por células extremistas — e serem obrigadas a servir ao terror. Outra prática comum é a de integrantes de organizações terroristas viajarem ao exterior como peregrinos e, uma vez em seus destinos, contatar entidades para solicitar verbas.
Destinos comuns são a Arábia Saudita, o Qatar e o Kuwait, onde também não faltam indivíduos endinheirados dispostos a fazer generosas doações para financiar os grupos terroristas. Desta forma, o dinheiro que deveria ser usado para a construção de hospitais, escolas e na melhoria da infraestrutura desaparece e ressurge na forma de mísseis e bombas. O mais assustador é que as doações não ocorrem apenas em países muçulmanos.
Segundo Seth, uma doação realizada pelo governo britânico a uma instituição muçulmana, por exemplo, acabou sendo desviada e foi parar nas mãos de uma organização terrorista. Isso significa que até mesmo países que lutam contra o terror podem acabar contribuindo sem querer.
Tráfico de drogas
Destinos comuns são a Arábia Saudita, o Qatar e o Kuwait, onde também não faltam indivíduos endinheirados dispostos a fazer generosas doações para financiar os grupos terroristas. Desta forma, o dinheiro que deveria ser usado para a construção de hospitais, escolas e na melhoria da infraestrutura desaparece e ressurge na forma de mísseis e bombas. O mais assustador é que as doações não ocorrem apenas em países muçulmanos.
Segundo Seth, uma doação realizada pelo governo britânico a uma instituição muçulmana, por exemplo, acabou sendo desviada e foi parar nas mãos de uma organização terrorista. Isso significa que até mesmo países que lutam contra o terror podem acabar contribuindo sem querer.
Tráfico de drogas
Outra forma comum de arrecadar fundos é através do tráfico de drogas. De acordo com Seth, fontes do governo norte-americano revelaram que no Afeganistão — país responsável pelo cultivo de 90% do ópio de todo mundo em 2013 — o comércio de heroína gera entre US$ 70 e US$ 100 milhões por ano, embora existam fontes que apontam que essa quantia poderia chegar a US$ 400 milhões. Esse dinheiro todo vai parar nos bolsos dos insurgentes.
E as operações não envolvem apenas a comercialização do ópio propriamente dito. Os militantes ainda extorquem os fazendeiros, exigem pagamentos em troca de segurança, fabricam a droga e vendem seu produto. O pior é que atualmente o mercado do ópio está favorável, portanto, os terroristas estão lucrando ainda mais com as transações.
Aqui, assim como no caso das doações, também ocorre a participação indireta de países que lutam contra as organizações terroristas. Isso por que grande parte das drogas vai parar em locais como os EUA — que consomem o equivalente a US$ 37 bilhões em cocaína por ano — e a Inglaterra, onde um único esquema interceptado pelas autoridades evitou a entrada de 4 toneladas da droga no país, equivalentes a US$ 260 milhões.
Falsificações
E as operações não envolvem apenas a comercialização do ópio propriamente dito. Os militantes ainda extorquem os fazendeiros, exigem pagamentos em troca de segurança, fabricam a droga e vendem seu produto. O pior é que atualmente o mercado do ópio está favorável, portanto, os terroristas estão lucrando ainda mais com as transações.
Aqui, assim como no caso das doações, também ocorre a participação indireta de países que lutam contra as organizações terroristas. Isso por que grande parte das drogas vai parar em locais como os EUA — que consomem o equivalente a US$ 37 bilhões em cocaína por ano — e a Inglaterra, onde um único esquema interceptado pelas autoridades evitou a entrada de 4 toneladas da droga no país, equivalentes a US$ 260 milhões.
Falsificações
Segundo Seth, não é nenhum segredo que organizações como o Hezbollah, o Hamas e a Jamaat ul-Fuqra estão envolvidas na produção e comercialização de produtos falsificados como roupas, cigarros e até medicamentos. Sendo assim, podemos dizer que, ironicamente, foi o dinheiro obtido através venda de camisetas e bolsas falsas nos metrôs e ruas de Nova York que financiaram os ataques ao World Trade Center.
As organizações terroristas estão, cada vez mais, funcionando como verdadeiras corporações do crime organizado — ou se unindo a essas corporações criminosas em países aliados —, e essa parceria significa que as autoridades precisam combater o terror vindo fora e também o que está se ramificando dentro de casa.
Estado Islâmico
As organizações terroristas estão, cada vez mais, funcionando como verdadeiras corporações do crime organizado — ou se unindo a essas corporações criminosas em países aliados —, e essa parceria significa que as autoridades precisam combater o terror vindo fora e também o que está se ramificando dentro de casa.
Estado Islâmico
Considerado como o mais poderoso grupo terrorista da atualidade, o Estado Islâmico atua de uma forma um pouco diferente das demais organizações extremistas que existem por aí. Primeiro que o grupo não costuma arrecadar dinheiro de parceiros localizados no exterior, mas sim através das receitas geradas pela economia local dos territórios que suas tropas ocupam, com como qualquer governo faria.
Ao invadir os territórios, os militantes mantêm a força de trabalho básica e substituem os ocupantes de altos cargos de gerência por integrantes do próprio grupo terrorista. Assim, depois de invadir grandes áreas da Síria e do Iraque, a organização assumiu o controle de aproximadamente uma dúzia de poços e refinarias de petróleo, por exemplo, e passou a exportar os barris.
Ao invadir os territórios, os militantes mantêm a força de trabalho básica e substituem os ocupantes de altos cargos de gerência por integrantes do próprio grupo terrorista. Assim, depois de invadir grandes áreas da Síria e do Iraque, a organização assumiu o controle de aproximadamente uma dúzia de poços e refinarias de petróleo, por exemplo, e passou a exportar os barris.
A organização fez o mesmo com as fornecedoras de energia dos territórios invadidos e, depois de assumir o controle das plantas, os terroristas passaram a vender a eletricidade para o governo que eles pretendem derrubar. Para conseguir o comando das companhias, os terroristas ameaçam com sequestrar e assassinar os executivos que administram essas empresas, e também cobram uma taxa chamada jizya para garantir que ninguém saia ferido.
O EI ainda coleta os impostos das companhias estabelecidas nos territórios ocupados, e usa essa verba para financiar suas ações. Assim, os extremistas estão estabelecendo um novo Estado baseado na opressão e no medo — sem falar no sangue da população dos territórios invadidos. A eficiência e requinte de seu funcionamento são assustadores.
E o que pode ser feito?
O EI ainda coleta os impostos das companhias estabelecidas nos territórios ocupados, e usa essa verba para financiar suas ações. Assim, os extremistas estão estabelecendo um novo Estado baseado na opressão e no medo — sem falar no sangue da população dos territórios invadidos. A eficiência e requinte de seu funcionamento são assustadores.
E o que pode ser feito?
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